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sábado, 16 de novembro de 2013

A Libra como não vista.. .

O 'por que' da nossa Libra? 


            Caro leitor, sabe-se que o Brasil passou por um momento inesquecível de sua historia, desde o surgimento da Petrobras, que foi o "leilão" do Campo de libra. Seria esse ato prudente? ... Por meio dessa resenha pretende-se refletir um pouco sobre tal assunto, que esta diretamente relacionado com as questões sócio-econômicas, de toda a população brasileira.

            Para o início do processo de entendimento de onde vem esse nome, é necessário saber que o próprio é utilizado desde o passado até os dias atuais, como uma unidade monetária de alguns países (Reino Unido, Egito, Líbano, Síria, Sudão e Sudão do Sul) que exercem influencia no cenário político e econômico mundial, em questões que exigem uma analisa cautelosa quanto suas decisões, visto que ambos possuem um forte papel nas relações internacionais entre os Estados. Saindo deste contexto e entrando no campo da Astronomia, esta denominação seria proveniente da sétima constelação do Zodíaco, que se situa no Hemisfério Sul, composta por quatro estrelas. O que não se diferencia da Astrologia, que celebra o sétimo signo, também chamado de Zodíaco nos dias 23 de setembro a 22 de outubro, que por coincidência ou não, foram os dias que levarão ao leilão do Campo de Libra.

            A quantidade de números, tanto da exploração de barris de petróleos, quanto à assinatura e o programa de exploração desta matéria prima estão nas casas dos bilhões. O que leva a entender que os ganhos serão bem mais elevados do que se possa imaginar. Veja as seguintes relações:

Ganhos:
De 8 a 12 bi. de barris
41,64% de lucro para o Brasil (volume exceder dos gastos) o mínimo exigido no contrato que resumem R$: 30 bi por ano
Gastos:
Assinatura do contrato     R$: 15 bi.
Programa exploratório no min. R$: 610.903.087,00


            Desde o inicio o "leilão" foi posto em aspas, pois foi feita apenas uma única proposta sob a primeira região do pré-sal do Campo de Libra, localizado na Bacia dos Santos, onde as empresas vencedoras juntamente com a Petrobras assumirão por proporção de participação os gastos assim como os ganhos, veja:



Empresas
Proporções:
Petrobras
40%
Shell Brasil
20%
Total - francesa
20%
CNOPC - chinesa
10%
CNOOC - chinesa 
10%

            Ficou afirmado que, com os ganhos da nação brasileira provenientes dessa operação, seriam representados pela participação da Petrobras que destinará 75% dos royalties para a educação e 25% para a saúde, como assegura a ANP.

            E os números não deixaram de expressar a importância dessa descoberta, na qual se for confirmado seu potencial, se destacara como o maior campo de petróleo do país, dirigido por meio das partilhas, como informado anteriormente. Onde todos poderão ao longo do tempo, por meio da venda do óleo (produto final), recupera o que foi investido anteriormente, resultando então em ganhos superiores a 100% do resultado final do projeto, pois o contrato assegura aos associados essa possibilidade de "devolver" todo o investimento feito, antes mesmo de acatarem as decisões posteriores (o que farão com o dinheiro da venda), ou seja, não vão perder nada, além de poderem controlar o valor no mercado, pois estes controlarão a produção nacional, interferindo nos valores tanto internos quanto externos no mercado internacional dos produtos provenientes dessa fonte de energia não renovável atualmente poluidora.

            Fica então evidente, que o Estado brasileiro como maior acionista deste empreendimento, deva sob todos os aspectos, prevalecer sua soberania quanto às decisões do bom funcionamento da distribuição e da comercialização desse bem, em todo o território nacional, impedindo que o capital, assim como toda a ideologia do mundo exterior, intervenha no funcionamento de nosso organismo democrático nacional.

            Pode parecer uma ironia, utilizar de um mal para promover o bem.  Pois a aceitação da população quanto à retirada desse bem do território, dando uma parte para as mãos estrangeiras, com o fim de se melhorar a educação e a saúde foi à desculpa mais bem elabora, pois todos já desesperançosos com a situação atual destes serviços, viram em suas mentes, um momento inoportuno para ter tudo àquilo que assegura a Constituição, que é ser bem tratado pelo Estado.


            Mas que uma coisa fica clara, as cobranças feitas sobre a atual nação deveriam por si só, garantir a todos uma excelente prestação de serviço digno para a população. E que os ganhos provenientes desta região do pré-sal, deveriam ser dirigidos para os estudos e criações de fontes renováveis de energia, minimizando desde agora a utilização destes poluentes na atmosfera e no campo terrestre, garantindo um futuro respeitável a todos. Onde elevaria o nome do Brasil como um país de igualdade social na prestação dos serviços e pioneiro na utilização de energia limpa no cotidiano.







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